Havia um menino que tinha um temperamento muito difícil. Perdia facilmente a paciência e tinha o péssimo hábito de destratar as pessoas ao seu redor. Certo dia, o pai chamou-o e lhe deu um saco de pregos e lhe disse: filho, a partir de hoje, cada vez que você perder a paciência e for mal educado com alguém, pregue um prego na cerca dos fundos da casa. No primeiro dia o menino pregou quarenta pregos. Os dias passaram e, na medida em que ele aprendia a controlar o seu gênio, pregava cada vez menos pregos. Surpreso, num determinado dia, não pregou sequer um prego. Daquele dia em diante soube lidar muito mais e melhor com a paciência. Passou a ter mais amigos, concentrou-se mais nos estudos, teve um melhor desempenho na escola, respeitava e era respeitado pelas pessoas ao seu redor. Descobriu, enfim, que era mais fácil ter paciência do que bater pregos na cerca. Aprendeu que a paciência é um exercício constante de aprendizado.
Temos também um exemplo bíblico de paciência e suas boas conseqüências. A Bíblia também nos mostra que o pecado produz a impaciência. A carta aos Hebreus, capítulo 6, versículo 15, diz que “Abraão teve paciência e por isso recebeu o que Deus havia prometido.” Abraão, exemplo de fé e dedicação a Deus, soube aguardar pacientemente a promessa de Deus. Neste sentido, ele é um exemplo não somente de fé, mas também de paciência. A paciência é uma das grandes virtudes cristãs.
Assim como Abraão, se mantivermos a fé e a paciência na promessa de Deus, receberemos o que Cristo nos oferece: a salvação eterna. O próprio Jesus Cristo foi um grande exemplo de paciência. É desta maneira que ele trata conosco. Cristo nos trata com amor e dedicação, qualidades divinas que exigem o constante exercício da paciência.
Sejamos pacientes no trato com nosso próximo e também no que diz respeito às promessas de Deus. Sendo assim, receberemos o que o seu servo fiel Abraão recebeu, a vida eterna.
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